segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrevista com o Dr.Luiz Romariz sobre medicina de anti-envelhecimento e Hormonas Bioidenticas

Hormonas bioidênticas:

1) Para começar, apenas pedimos uma breve definição sobre hormonas bioidênticas? Hormonas de síntese mas rigorosamente iguais às que nós produzimos, e como tal processadas pelo nosso organismo.

2) Quais são os sintomas que a terapia de reposição hormonal por hormonas bioidênticas tratam? Os sintomas da menopausa, andropausa, de privação tiróide, de alteração do sono e ritmos circadianos, nomeadamente faltam de líbido, suores nocturnos, alterações do humor, alterações cognitivas, do metabolismo basal, cardiovasculares, etc.

3) Como é que é efectuada esta terapia, ou seja, como é que é realizado o tratamento? Após a integração da história clínica e dos exames laboratoriais substitui-se as hormonas segundo protocolos específicos.

4) A quem é que este se dirige? Particularmente às mulheres maiores que anos e aos homens na andropausa.

5) As hormonas bioidênticas já são permitidas e comercializadas em Portugal? Sim, sendo inclusivamente manipuladas no nosso país.

6) Segundo um artigo a que tivemos acesso, as hormonas têm de ser aplicadas na pele e não devem ser tomadas oralmente, porquê? Estamos a falar de hormonas sexuais nesse caso. Porque fazem aumentar a proteína que liga as hormonas, baixando a actividade de umas e libertando outras, e porque têm efeitos nocivos no colesterol, e no fígado.

7) Quais são os riscos para a saúde associados a este tipo de tratamento? São muito poucos sob rigoroso controlo médico. Devo ressalvar que estas hormonas existem há milhões de anos, e como tal já foram amplamente testadas pela natureza. Se repararmos, não é possível que causem cancro pois então seria nas jovens e nos jovens que aumentaria a taxa de cancro. Pelo contrário estes cancros aparecem quando estas hormonas estão diminuídas ou desequilibradas.

8) Estas são realmente utilizadas no tratamento que tem por base amenizar os sintomas de menopausa? Claro, o objectivo é corrigir o desequilíbrio hormonal da menopausa. A mulher actual por força da sua longevidade irá passar metade da sua vida em insuficiência hormonal. Ora são as hormonas quem regula a vida!

9) Em termos monetários, quanto custaria um tratamento deste tipo cujo objectivo principal seria atenuar os sintomas de menopausa? Perto de 40 Euros.

Medicina anti-envelhecimento:

1) Um dos sonhos da humanidade é conseguir alcançar a juventude eterna. Acha que é mesmo possível voltar aos níveis hormonais da juventude e deste modo controlar o envelhecimento? É possível optimizar os níveis para os 30 anos, e regredir nos sintomas funcionais do envelhecimento ao mesmo tempo que o abrandamos.

2) Em que princípios se baseiam os tratamentos segundo a medicina de anti-envelhecimento? Na nutrição correcta, no exercício físico cientificamente validado e na medicina preventiva. Uma vez identificados os marcadores do envelhecimento e das doenças com maior taxa de mortalidade/morbilidade procedemos com as terapias validadas pela ciência médica para esses casos.

3) A quem é que se dirigem estes tratamentos? A todos que sejam maiores do que 30 anos.

4) Quais os riscos a ele associados? Desconhecemos riscos, pois é uma medicina predominantemente preventiva.

5) É grande a procura por este tipo de tratamentos, ou ainda é uma actividade recente? È recente e ainda mal compreendida. Muita gente pensa que tem a ver com estética. Ninguém passa a ter melhor saúde cardiovascular ou sexual só porque fez uma intervenção estética!

6) Porque que é que será que este tipo de medicina ainda é recente em Portugal, em comparação com outros países desenvolvidos? Porque somos um país periférico e cheio de preconceitos.

7) Em termos monetários, quanto custaria um tratamento deste género que teria por base amenizar os primeiros sinais de envelhecimento? Depende dos programas. Pode variar desde 200 a 1000 Euros no 1º ano. Nos anos seguintes baixa para menos de metade.

8) Com a sua experiência, tanto ao nível dos tratamentos contra o envelhecimento ou ainda aqueles realizados com as hormonas bioidênticas, estes conseguem atingir os resultados esperados ou apenas são uma forma das pessoas se sentirem bem momentaneamente? Os resultados são avaliados de forma predominantemente objectiva e mensuráveis. Mas não nos iludamos…cabe ao doente cumprir o programa à risca para poder tirar todos os benefícios.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

medicina anti-envelhecimento

“A medicina antiaging é um ramo da medicina que estuda a longevidade e a prevenção dos processos degenerativos que aparecem com a idade. Chegar a uma idade avançada depende 30% da nossa herança genética e 70% tem a ver com factores ambientais, nos quais se incluem a alimentação e o estilo de vida, mas também os acidentes, as doenças e os tóxicos a que estamos expostos. A medicina antiaging dedica-se a esta percentagem.”

Um dos sonhos da humanidade sempre foi e vai continuar a ser conseguir alcançar a juventude eterna e como tal tem se vindo a tentar realizar este sonho de todas maneiras possíveis. Várias atitudes podem proporcionar pelo menos um envelhecimento com a maior qualidade possível como por exemplo a prática de exercício físico adaptada a cada pessoa e um regime alimentar saudável. Por exemplo aconselha-se uma boa distribuição das refeições ao longo do dia, a toma de um pequeno-almoço saudável e ingestão de água.

A Medicina Anti-envelhecimento tem como objectivos reduzir os processos degenerativos do envelhecimento, restaurar os níveis de energia e a vitalidade, recuperar a performance sexual, reduzir a gordura corporal, aumentar a massa muscular, acelerar o metabolismo, elevar a capacidade físico-respiratória e por fim propiciar mais qualidade de vida.

Assim para se poder efectuar uma intervenção personalizada no âmbito da medicina de anti-envelhecimento a um paciente que pretende combater o seu envelhecimento terá de se efectuar um plano terapêutico médico, um plano alimentar e uma estratégia de exercício físico

“As taxas de hormonas não caem porque envelhecemos, e sim nós envelhecemos porque elas caem”

Ao longo da nossa vida as taxas de hormonas no nosso corpo sofrem uma diminuição e com a produção de hormonas bioidênticas questionou-se se estas poderiam ser administradas com o objectivo de retomar os valores hormonais no nosso corpo e desta maneira tentar combater o envelhecimento, contudo a diminuição do teor de hormonas é apenas uma parte do processo natural do envelhecimento. Portanto ainda não se provou cientificamente que estas combatem o envelhecimento, para já apenas está provado que a administração destas alivia e reduz os sintomas que vão aparecendo com a idade, proporcionando assim um envelhecimento com maior qualidade.

medicina anti-envelhecimento

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Suzanne Somers talking about Health no Larry King

bioidentical hormones e suzanne sommers

Oprah On Mernopause Symptoms

como tivemos conhecimento do tema que estamos a tratar?

O nosso interesse sobre os três temas que estamos a gerir na disciplina de Área de Projecto nasceu quando vimos, tal como tantas outras pessoas, o programa da Oprah Winfrey sobre hormonas bioidênticas: o que é que elas eram, como eram aplicadas e a controvérsia a ela associada.
Este é um artigo que encontramos na Internet da opinião de Oprah sobre as hormonas bioidênticas:

"Oprah diz que hormonas bioidênticas a tiraram de uma grande aflição, restauraram o seu sentido de vitalidade e viraram a sua vida ao contrário. Embora não sugira que sejam apropriadas para todas as mulheres na menopausa, em Janeiro, dedicou dois espectáculos a favor das vantagens, estabelecendo uma plataforma para as maiores entusiastas deste tipo de hormonas."

Ligação entre a menopausa e as hormonas bioidênticas:
"Tomar hormonas após a menopausa é um assunto sério, quer utilize ou não as hormonas bioidênticas, que tão na moda e imitam com precisão as produzidas pelo corpo. Estudos sobre terapias hormonais (TH) demonstram que a sua utilização durante mais alguns anos pode aumentar o risco de desenvolver cancro da mama; também podem aumentar o risco de ataque cardíaco. ( 1 dos factores de controvésia sobre as hormonas bioidênticas)."

"Isto não é, no entanto, uma condenação geral. As hormonas são o tratamento mais eficaz para os sintomas da menopausa típicos, como problemas psicológicos, ausência da líbido e tendências suicidas."

"Se não tiver uma história pessoal de cancro da mama, do útero ou dos ovários, o alívio a curto prazo poderá contrabalançar os riscos. Mas não assuma que as pode tomar indefinidamente para obtenção dos níveis hormonais da sua juventude, como sugerido pela actriz Suzanne Somers no seu livro Ageless (Sem Idade) e no segundo programa de Oprah."

O medo dos médicos:
"O que realmente preocupa muitos médicos é a percepção comum de que os medicamentos bioidênticos são mais seguros. Algumas mulheres, de facto, alegam que são mais fáceis de tolerar, mesmo na ausência de estudos sólidos, diz o Dr. Utian, os médicos têm de presumir que qualquer tipo de estrogénio suplementar acarreta riscos semelhantes a longo prazo."

este artigo foi baseado no seguinte site:
http://www.idademaior.iol.pt/bem-estar/saude/ciencia-das-celebridades/

terça-feira, 11 de maio de 2010


mais informações sobre menopausa


os presentes dados basearam-se no seguinte site:
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_ys5NFbSw6C4/SongccTeT5I/AAAAAAAAADI/fqHyzaeEMsE/s400/menopausa&imgrefurl=


Menopausa

A menopausa é marcada pela última menstruação da mulher, quando a ovulação cessa, por volta dos 45 e 55 anos de idade. Cinicamente, a mulher entra na menopausa após 12 meses seguidos sem menstruar. A fase de transição para a menopausa é chamada de climatério e dura por volta de 2 a 4 anos, com irregularidade nos ciclos e a diminuição da produção dos hormônios sexuais estrogênio e progesterona.

Essa fase de transição tem sintomas característicos como suores noturnos, fogachos, secura vaginal, depressão, insónia e irritabilidade. A diminuição dos níveis de estrogênio traz também outras conseqüências ao organismo como aumento das taxas de colesterol e triglicérides e a redução da absorção de cálcio. Consequentemente, as mulheres passam a apresentar, a partir desta fase, maior risco para desenvolver doenças do coração, hipertensão e osteoporose.

Para aliviar os sintomas, os médicos costumam prescrever o tratamento de reposição hormonal. A reposição com estrogênio pode, também, exercer proteção cardiovascular e ajuda prevenir a osteoporose, aumentando a absorção de cálcio. Há também o tratamento combinado de estrogênio com progesterona que previne o câncer de endométrio, em casos de predisposição à doença.



SINTOMAS

Se bem que em algumas mulheres não sintam nada durante o período da menopausa, a maioria poderá sentir alguns sintomas:
1. Ondas de calor
2. Suores noturnos
3. Insónia
4. Menor desejo sexual
5. Irritabilidade
6. Depressão
7. Ressecamento vaginal
8. Dor durante o ato sexual
9. Diminuição da atenção e memória

De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após 3 anos de menopausa. Apesar disto os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.




RISCOS


Osteoporose: Este é um problema mais sérios ocasionados pela deficiência hormonal do climatério. A osteoporose é definida como uma diminuição importante da quantidade de massa óssea, com alto risco de ocorrer fraturas principalmente na região da coluna vertebral, quadril, fémur e punho.

•Doenças cardíacas e arteriais: O estrogênio presente na fase fértil/reprodutiva da mulher protege o coração e vasos (artérias e veias) contra problemas, evitando a formação de trombos (placas que aderem internamente às artérias obstruindo-as) e mantendo o colesterol (gordura no sangue) em taxas normais. Este equilíbrio é quebrado pelo climatério, a diminuição do estrogênio provoca um aumento do risco para doenças cardiovasculares, como ataque cardíacoou "derrame" (perda parcial das funções e movimentos causada geralmente por um trombo no cérebro). Este risco pode ser atenuado com a terapia de reposição hormonal, dieta balanceada e exercícios. Consulte seu médico.

Artigo sobre medicina de anti-envelhecimento

Medicina anti-envelhecimento promete rejuvenescer 15 anos
2007-04-15
Helena Norte
Tirar 15 anos à idade biológica parece uma utopia, mas é o que a medicina antienvelhecimento se propõe a fazer. Não se trata de parecer mais novo, mas de rejuvenescer biológica e funcionalmente, com os alimentos e os exercícios certos para cada pessoa. Nos Estados Unidos, este ramo da medicina está já muito divulgado. Em Portugal dá agora os primeiros passos.

Antes de mais, é preciso perceber os mecanismos do envelhecimento e quais os factores que atrasam ou aceleram o processo. Sabe-se que há denominadores comuns a todas as pessoas e características específicas de cada uma. Por essa razão, é possível uma pessoa ter 50 anos no bilhete de identidade, parecer menos aos olhos dos outros e os seus órgãos revelarem uma idade biológica de 60. Tudo depende da interacção de vectores como o ambiente oxidante (os oxidantes e os antioxidantes), o equilíbrio entre os ácidos gordos essenciais (como os ómegas 3 e 6) e aquilo que comemos e como nos mexemos, explica Luís Romariz, médico com formação em Age Management Medicine e responsável pelo Instituto Médico New Age, uma clínica pioneira no "antiaging" em Portugal e que abre esta semana, no Porto.

Diagnosticar a idade biológica é, pois, o primeiro passo nesta abordagem pró-activa. Com uma bateria de exames muito abrangentes, é possível saber o estado do coração, dos ossos e dos músculos, como andam as hormonas, qual a percentagem de massa gorda do nosso organismo e como estão a funcionar os principais órgãos. Com este retrato pormenorizado é possível traçar uma plano de acção, feito à medida de cada pessoa, para prevenir as tendências patológicas detectadas, para diabetes ou hipertensão, por exemplo, e inverter o processo de envelhecimento e, até, aumentar a longevidade.

"Uma pessoa de 50 anos, com uma saúde normal e que se empenhe neste programa pode rejuvenescer biologicamente 15 anos", assegura Luís Romariz. Este rejuvenescimento não se traduz na diminuição das rugas ou em qualquer mudança estética. O que melhora, segundo o médico, é o funcionamento das capacidades físicas, mentais e sexuais.

A intervenção assenta em vários pilares alimentação, suplementes nutricionais e exercícios físicos e mentais. A componente alimentar é particularmente importante: gorduras e açúcares são de evitar, já se sabe, mas há muitos outros cuidados a ter se queremos comer para rejuvenescer. A glicação é um conceito estranho para a maioria de nós mas, segundo o especialista em medicina 'antiaging', este processo de junção não enzimática de proteínas e açúcares é responsável pelo aceleramento do envelhecimento. Os hidratos carbonos de absorção rápida, por terem índices glicémicos elevados, são completamente desaconselhados.

Além do açúcar, Luís Romariz destaca, entre os alimentos mais perigosos, a margarina, por ser uma espécie de massa consistente que entope as artérias. "A manteiga é muito mais saudável", sublinha.

Os frutos (principalmente as bagas), os legumes, o peixe (nunca de piscicultura) e a carne magra (preferencialmente de pasto), os lacticínios, os ovos, o pão, a massa e o arroz integrais integram lista do que se deve comer.

Os suplementes nutricionais, para ajudar a corrigir problemas como obesidade, défice de energia ou baixa de antioxidantes, uma carta personalizada de exercícios físicos e práticas como o relaxamento e o yoga, para a redução do stresse, complementam o programa de acção do Instituto Médico New Age.
Este artigo estava presente no seguinte site:

http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=666972